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Arroba do Boi - R$ (À vista)
SP MS MG
230,00 221,00 209,00
GO MT RJ
213,00 213,00 210,00
Reposição - SP - R$
Bezerro 12m 1790,00
Garrote 18m 2180,00
Boi Magro 30m 2590,00
Bezerra 12m 1400,00
Novilha 18m 1720,00
Vaca Boiadeira 2020,00

Atualizado em: 26/4/2024 09:07

Cotações da Arroba: SP-Noroeste, MS-Três Lagoas, MG - Triângulo, GO - Região Sul, MT - Rondonópolis, RJ-Campos
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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Pecuarista vende boi China a preço de boi comum

 
 
 
Publicado em 03/06/2022

As suspensões de frigoríficos brasileiros por parte do governo chinês - desde que o país passou a enfrentar uma nova onda de contaminações por Covid-19 - têm gerado prejuízo para pecuaristas que trabalham com o chamado boi-China. Esses animais, criados para serem abatidos com até 30 meses de idade, vinham sendo vendidos a preços de R$ 20 por arroba acima do mercado nacional. Mas os produtores viram esse ágio desabar, chegando a vender boiadas inteiras para consumo no mercado interno e sem bonificação.

“A situação hoje é alarmante. O produtor perdeu e está perdendo dinheiro, porque a receita caiu drasticamente”, conta o diretor Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), Fábio Porto.

Com três frigoríficos habilitados para exportar para a China - sendo dois da JBS - Goiás está entre as praças pecuárias mais afetadas pelas suspensões. Desde março, o principal abatedouro da região e o maior em capacidade de abate do país (2.250 cabeças por dia), a JBS de Mozarlândia, está fora do mercado chinês – o que afetou o preço dos animais. No final de maio, a planta da companhia em Senador Canedo teve sua habilitação suspensa por uma semana, reduzindo ainda mais as opções de venda de bois no padrão exigido pelo país asiático.

Porto, da AGCZ, explica que o ágio pago pelo boi-China é decisivo para o resultado da comercialização dos animais. “Quando você faz a opção para produzir esse boi, você investe em nutrição e genética com um custo inicial maior. E como o boi é um animal de longo prazo, você investiu lá atrás com uma expectativa de ganho futuro, mas é ceifado dessa valorização, ou seja, investiu-se e realmente não vai ter retorno”, pontua o pecuarista.

Com quatro frigoríficos aptos a exportar para os chineses, o Pará enfrenta situação semelhante à de Goiás desde a suspensão do frigorífico da Masterboi, de São Geraldo do Araguaia, em abril. “Alguma coisa do boi-China desse frigorífico é absorvida por outros frigoríficos, mas não é tudo. Para começar, um deles é muito longe e os outros têm uma capacidade de abate reduzida. Então acaba afetando o mercado porque aumenta um pouco a oferta”, relata o presidente da Associação dos Criadores do Pará (Acripará), Maurício Fraga Filho.

Segundo Fraga Filho, muitos estão vendendo os animais sem bonificação para o mercado interno. Fábio Porto, de Goiás, ressalta que a desvalorização do boi-China acontece em um momento em que o setor enfrenta uma “cadeia de sucessivos problemas” que afetam o resultado operacional no campo.

“Esse excesso de boi-China pronto para abate está sendo comercializado por vários motivos, o produtor precisa da receita, precisa tirar os animais do pasto que já estão na transição das águas para seca e esse boi, de alguma forma, tem que ser vendido e vai ser vendido a preços mais baratos”, explica o diretor da AGCZ.

Com a chegada do inverno e a menor disponibilidade de pastagens, esta época do ano é tradicionalmente de baixa no mercado com a maior oferta de gado – contexto agravado pelo aumento dos custos de confinamento e suplementação.

“O capim precisa de luz umidade e temperatura, são os três fatores de crescimento. Quando chega no final de maio, em que os dias são mais frios, mas curtos e mais secos, o pecuarista que faz criação em pasto é obrigado a vender. E esse ano está mais seco, tem ainda a memória do ano passado de seca, geada, incêndio. Então, o pessoal resolveu não correr o risco e vender o gado”, explica o diretor-fundador da Scot Consultoria, Alcides Torres, ao ressaltar que “com o aumento do custo de produção, ninguém também se arriscou a suplementar o gado em pasto”.

De R$ 330, o preço médio da arroba em São Paulo já caiu para abaixo dos R$ 300, segundo acompanhamento feito pela Scot. “Esse é o quadro e os preços devem continuar frouxos até que essa oferta termine. Agora vem a China suspendendo o abate de algumas plantas e o efeito é esse: a queda da cotação da arroba do boi gordo”, completa Alcides. Com informações do Globo Rural.


 


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