Publicado em 24/11/2020O ritmo exportador de carne bovina in natura na terceira semana de novembro registrou uma desaceleração em função do feriado da última sexta-feira (20). O volume embarcado na terceira semana ficou em 32,11 mil toneladas e teve um recuo de 28,61%, se comparado com segunda semana deste mês que exportou 44,98 mil toneladas.
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (SECEX) divulgou nesta segunda-feira (23) que o volume total embarcado de carne bovina in natura atingiu 119,09 mil toneladas até a terceira semana de novembro, sendo que no ano passado o total exportado em todo mês de novembro foi de 155,5 mil toneladas.
A média diária embarcada na terceira semana ficou em 8,5 mil toneladas e um aumento 9,38% se comparado com os dados observados em novembro do ano passado, que registrou uma média exportada de 7,77 mil toneladas. A média diária exportada registrou uma queda de 11,46% frente aos números divulgados na semana anterior, de 9,6 mil toneladas.
De acordo com o levantamento da Radar Investimentos, houve uma manutenção dos volumes exportados de carne bovina nesta semana. Desta maneira, este mês deve ter um desempenho parecido com out/20, mas ainda assim quase 10% maior do que os embarques do mesmo período do ano anterior.
A XP investimentos revisou as suas projeções para as exportações do mês de novembro e estima que o volume embarcado fique próximo de 170,8 mil toneladas. Na semana anterior, a consultoria apontou que o total exportado poderia ficar próximo de 210 mil toneladas neste mês.
Os preços médios na terceira semana de novembro ficaram próximos de US$ 4.386,6 mil por tonelada, uma queda de 9,34% frente aos dados divulgados em novembro de 2019 quanto foi registrado um valor médio de US$ 4.838,7 mil por tonelada.
De janeiro a outubro, os principais destinos da carne bovina in natura brasileira foram China (53%), Hong kong (11%), Egito (5,8%), Chile (4,8%), Rússia (2,7%) e Arábia Saudita (2,3%). Os estados brasileiros que mais exportam a carne brasileira é o Mato Grosso (21,9%) e em segundo lugar está o estado de São Paulo (19,3%). Com informações do Notícias Agrícolas.