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Arroba do Boi - R$ (À vista)
SP MS MG
230,00 221,00 213,00
GO MT RJ
213,00 212,00 213,00
Reposição - SP - R$
Bezerro 12m 1790,00
Garrote 18m 2160,00
Boi Magro 30m 2570,00
Bezerra 12m 1400,00
Novilha 18m 1700,00
Vaca Boiadeira 2020,00

Atualizado em: 25/4/2024 11:04

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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Japão é o país que mais usa defensivos agrícolas

 
 
 
Publicado em 08/08/2019

Ao contrário de diversas notícias informando que o Brasil é o maior consumidor de defensivo agrícola, um recente estudo feito pela Unesp de Botucatu, baseado em dados da FAO, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação mostrou que, na comparação entre dólar investido em defensivo agrícola e tonelada de alimento produzido, o Japão é líder com o valor de US$ 95,40 por tonelada de alimento produzido, ficando o Brasil na 13ª posição, com um gasto de US$ 8,10 por tonelada.

“Esses dados jogam por terra a narrativa de que o Brasil é o maior consumidor de defensivos agrícolas do planeta”, afirmou Mário Von Zuben, diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) em palestra proferida no Workshop para Jornalistas, organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em conjunto com outras entidades do agronegócio.

Outra questão abordada por Zuben foi sobre a argumentação de que vários defensivos utilizados no Brasil são proibidos na Europa. Segundo o palestrante, muitos defensivos não são utilizados pelo produtor europeu por não ser necessário em função do inverno rigoroso que elimina muitas das pragas que, no clima tropical, se proliferam com facilidade. “Em relação a esse aspecto, vale lembrar que a Alemanha tem registrados, por exemplo, 21 herbicidas e 10 fungicidas utilizados na cultura do trigo e o Brasil não tem nenhum produto para trigo. Isso não nos autoriza a dizer que a Alemanha está envenenando sua produção”, afirmou o diretor executivo da Andef. Lembrou ainda que em Portugal, existem 26 defensivos para a cultura de oliveira e no Brasil existem apenas três, pois aqui o plantio ainda é pequeno.

Na avaliação de Zuben, é correta a atual estratégia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em acabar com a fila de defensivos esperando para ser registrado. “Nós temos de ter disponíveis novas e mais modernas moléculas para que a agricultura brasileira não fique defasada em relação aos seus principais competidores. A maioria das moléculas aprovadas é de produtos genéricos. Da lista de 32 novos ingredientes que ainda estão na fila da ANVISA, os Estados Unidos e o Canadá já aprovaram 19, a Argentina 15, a Europa 16 e o Japão 17”, informou.

A ministra da Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), disse que a aprovação de novos registros de defensivos agrícolas faz com que sejam disponibilizados produtos mais eficientes e menos tóxicos. Ela explicou a necessidade de fazer a fila de registros andar no Brasil, o que resulta em produtos mais modernos e até mais baratos.

“Quando registramos produtos novos, estamos trazendo para o mercado fórmulas obrigatoriamente menos tóxicas, mais modernas e ambientalmente mais seguras”, disse.

 

A ministra lembrou que o Brasil é o único país do mundo que, pela legislação, não pode registrar nenhum produto mais tóxico ou igual ao que já existe no mercado. “O Brasil tem regras muito firmes, aliás, o Brasil é o único país do mundo que tem uma lei que para se aprovar um novo registro de pesticida, ele tem que ser menos tóxico do que os que já existem no mercado. Então, há segurança total para o consumidor”.

Ela voltou a garantiu que os alimentos produzidos no Brasil são seguros. "O nosso alimento é absolutamente seguro. Não podemos aterrorizar os consumidores brasileiros, ninguém está colocando veneno no prato de ninguém", destacou.

A ministra também criticou as comparações da agricultura brasileira com a de outros países. “Temos culturas diferentes, climas diferentes, e o Brasil não usa nada que não possa ser usado. Não podemos comparar a nossa agricultura tropical com a agricultura temperada da Europa e Estados Unidos, que usam às vezes outros produtos que nem temos registro porque não serão utilizados aqui”.

Ela também lembrou que o Brasil exporta seus alimentos para 162 países, que são avaliados constantemente. “Vocês acham que poderíamos estar exportando se não existisse controle dos nossos produtos na entrada desses países?”, questionou. O Rapid Alert System for Food and Feed (RASFF), usado pela Europa para identificar resíduos nos alimentos, só fez duas notificações ao Brasil em 2019.

Dos 262 produtos registrados este ano, apenas 7 são novos, com dois novos ingredientes ativos (sulfoxaflor e florpirauxifen-benzil). Os demais são classificados como equivalentes, ou genéricos. Nos últimos três anos, foram quebradas 27 patentes de produtos registrados. A legislação atual exige que seja feita a abertura de mercado quando a patente expira, e isso traz queda de preços nos custos agrícolas. Com informações do Diário de Cuiabá.


 


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