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Boi Magro 30m 2590,00
Bezerra 12m 1400,00
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Vaca Boiadeira 2020,00

Atualizado em: 26/4/2024 09:07

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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Chile já tinha avisado Brasil sobre problemas

 
 
 
Publicado em 26/06/2017

O Brasil já tinha sido alertado pelo Chile em novembro do ano passado sobre problemas relacionados à vacina de febre aftosa na carne exportada, segundo o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (23), o secretário afirmou que o Chile tinha reportado a presença de inflamações causadas pela reação à vacina na carne que foi vendida ao país.

O Ministério da Agricultura acredita que foi essa reação às vacinas que causou os problemas que levaram os EUA a suspenderem a importação de carne fresca brasileira, medida anunciada na quinta-feira (22). Ele disse que os EUA comunicaram o Brasil na semana passada sobre preocupações em relação à carne.

A solução do Ministério, na época em que o Chile reportou o problema, foi orientar que a carne para exportação ao país fosse fatiada, para que as inflamações fossem identificadas.

"Foi esclarecido, se descobriu que era questão muito pontual e a partir do momento que se orientou o fatiamento, acabou esse problema", afirmou Novacki. "No momento que era feito o fatiamento, se havia algum indício disso, aquilo era descartado. Lembrando que, mesmo aqueles casos que o Chile detectou, em nenhum caso havia risco de saúde pública."

Segundo Novacki, "tudo leva a crer" que a reação à vacina gerou abscessos (inflamações) e outros problemas apontados pelo Departamento de Agricultura americano, mas que apenas uma investigação que será feita pelo governo poderá definir a causa com certeza.

Secretário diz que não há riscos

Ele afirmou ainda que a maior parte da carne exportada aos EUA é da frente do animal, onde é aplicada a vacina, e vendida inteira, o que dificulta a detecção dos abscessos antes da exportação.

"Normalmente vai o dianteiro (do boi) inteiro, vai a peça toda. Então no momento que eles (EUA) vão lá fatiar para fazer os cortes, ou vão moer para fazer hambúrguer, por exemplo, eles podem detectar isso. Aqui quando a carne é filetada para venda e se detecta qualquer irregularidade isso é descartado", afirmou.

O secretário, porém, negou que isso represente um risco à saúde pública.

"Essa reação natural causada pela vacinação não coloca em risco a saúde. Ela não traz nenhum risco à saúde pública. O que ela causa é uma aparência não muito conforme e aí, normalmente, quando se é para o mercado interno se retira aquela parte", disse.

"No momento que eles (EUA) alegam que uma possível reação à vacina pode ser um problema sanitário, nós entendemos que não, mas nós vamos discutir isso tecnicamente", afirmou.

O secretário voltou a defender o controle de qualidade brasileiro.

"Reafirmamos a qualidade do sistema de inspeção federal", disse Novacki. "É um sistema robusto, testado e aprovado."

Pressão interna nos EUA

O secretário disse, ainda, que a suspensão pode ter relação com a pressão dos produtores americanos de carne.

"Nós entendemos também que há uma pressão grande por mercado. Os Estados Unidos são um grande competidor do Brasil. No momento que nós fizemos a equivalência do sistema sanitário, isso significa que o mercado americano está aberto para o Brasil, assim como o mercado brasileiro está aberto para os EUA", afirmou.

Novacki conta que demorou 17 anos para que os EUA abrissem seu mercado para a entrada de carne fresca brasileira, o que só aconteceu em setembro de 2016.

"O grande problema é que eles (EUA) não conseguiram ainda se consolidar no mercado brasileiro, até porque (há) a questão dos preços. Já no sentido inverso, o Brasil está avançando, está conseguindo aumentar a sua participação naquele mercado", afirmou.

Ele disse, também, que a preocupação com a suspensão não é apenas por causa do volume de exportação, mas também com a imagem do país, porque os EUA são um mercado "que serve de referência para vários outros".

Carne Fraca

O secretário citou ainda a influência da operação Carne Fraca na suspensão. Em março, após a operação da Polícia Federal, os EUA determinaram a inspeção de 100% dos produtos de carne do Brasil. "Obviamente, com isso, algumas inconformidades foram detectadas", declarou o secretário.

Segundo o Departamento de Agricultura americano, 11% da carne fresca brasileira foi recusada desde março, "um número substancialmente maior do que a taxa de rejeição de 1% de carregamentos do resto do mundo", de acordo com nota do departamento.

Desde o aumento da inspeção, o país barrou a entrada de 106 lotes de produtos brasileiros de carne (aproximadamente 860 toneladas) por causa de "preocupações com a saúde pública, condições sanitárias e questões com a saúde animal", segundo a nota.

O secretário comentou o impacto que a operação Carne Fraca teve no mercado brasileiro em geral.

"A operação Carne Fraca nos trouxe prejuízos indiscutíveis. Nós tínhamos um mercado ascendente, nós estávamos crescendo, a participação brasileira estava crescendo. Com aquilo, se gerou uma desconfiança, o que é natural, o Brasil faria a mesma coisa", afirmou. "Os produtos brasileiros foram colocados sob suspeita e nós estamos trabalhando hoje de modo muito duro para reverter isso."
Medidas

O secretário disse que o Ministério está tomando uma série de medidas para que a exportação de carne aos EUA seja liberada.

Uma equipe técnica vai investigar os lotes de vacina de febre aftosa aplicados para verificar se existe algum problema em seus componentes. Também fará uma auditoria nas 15 plantas autorizadas a vender para os EUA para checar os procedimentos adotados no controle de qualidade.

Depois, o governo fará um documento informando às autoridades americanas como está o sistema de inspeção federal. Além disso, está previsto um encontro entre as equipes técnicas dos dois países em julho. Com informações do UOL.


 


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