Publicado em 12/09/2014O presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Ricardo Yano, fez pesadas críticas, na última quarta-feira (10), ao comportamento dos frigoríficos que estariam subtraindo dos produtores na pesagem dos animais. A acusação de Yano ocorreu durante a instalação oficial da Goiás Genética, em sua quarta versão, no auditório Augusto Gontijo, do Parque Agropecuário de Goiânia.
Conforme ele, os criadores investem em tecnologia, em genética e em outros setores, obtêm um animal melhorado, mas sofrem os prejuízos econômicos na hora da pesagem. “Pode estar indo para o ralo R$ 1 ou mais por arroba na hora da pesagem dos animais”, apontou Ricardo Yano, recomendando ao pecuarista pesar o gado na fazenda antes de encaminhar para o abate nos frigoríficos.
O presidente da SGPA ressaltou a importância da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) em redirecionar o crédito do Fundo Constitucional da Região Centro-Oeste (FCO) para investimentos em pesquisas tecnológicas. Discorreu sobre o desfrute e a consequente obtenção de mais arroba numa mesma área de pasto e da crescente busca de eficiência dos produtores.
Mas, lamentou que “essa alegria se frustre em grande parte na balança dos frigoríficos”, que não premiam o melhoramento genético nem o maior rendimento de carcaça dos animais. Entende, contudo, que a busca por um ani mal de qualidade deve prosseguir, ao lado de outros fatores que constituem gargalo ao agronegócio brasileiro. Entre esses gargalos, citou a logística e a infraestrutura em hidrovias, ferrovias e melhores portos.Com informações do Diário da Manhã.