Publicado em 04/09/2024As entregas de fertilizantes no Brasil totalizaram 18,28 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, uma queda de 1,8% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registradas 18,61 milhões de toneladas. A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) informou que, apesar de desafios logísticos e atrasos nas compras dos produtores, as importações seguem abastecendo o setor.
Em junho de 2024, foram entregues 4,04 milhões de toneladas de fertilizantes, 1,8% a menos do que em junho de 2023. Mato Grosso liderou as entregas no semestre, com 4,05 milhões de toneladas (22,2% do total), seguido por Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
A produção nacional de fertilizantes intermediários alcançou 582 mil toneladas em junho de 2024, um aumento de 26,8% em comparação ao ano anterior, mas acumulou queda de 4% no semestre, totalizando 3,06 milhões de toneladas.
Durante o Congresso Brasileiro de Fertilizantes, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou os fertilizantes como "produto de segurança nacional" e anunciou medidas para aumentar a produção interna e reduzir a dependência externa, que é de 85%. Uma das ações é a simplificação do licenciamento ambiental de biofertilizantes.
As importações de fertilizantes intermediários somaram 3,64 milhões de toneladas em junho, alta de 16,7%. No semestre, o volume importado foi de 16,74 milhões de toneladas, 2,7% a menos que em 2023. No porto de Paranaguá, principal ponto de entrada, foram desembarcadas 4,43 milhões de toneladas no primeiro semestre, uma redução de 2% em relação ao ano anterior, representando 26,5% do total importado pelo país.