Publicado em 11/06/2024As exportações totais de carne bovina (in natura e processados) atingiram 274.013 toneladas em maio, um aumento de 36% em relação ao mesmo mês do ano anterior, tornando-se o segundo maior volume da história, atrás apenas de dezembro de 2023, com 282.514 toneladas. Em maio de 2023, o volume foi de 200.772 toneladas. No entanto, os preços médios caíram de US$ 4.802 por tonelada em 2023 para US$ 3.961 em maio de 2024. A receita de maio foi de US$ 1,085 bilhão, contra US$ 964,2 milhões em maio de 2023, um aumento de 13% devido à queda nos preços.
Os dados são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No acumulado até maio, as exportações somam 1.198.420 toneladas, contra 840.066 toneladas no mesmo período de 2023 (+43%). A receita no período aumentou de US$ 3,843 bilhões em 2023 para US$ 4,852 bilhões em 2024 (+26%).
Segundo a ABRAFRIGO, a participação da China no volume total exportado pelo Brasil tem diminuído devido à abertura de novos mercados como Argélia, México e Turquia. Até maio de 2023, a China comprou 381.365 toneladas, com receita de US$ 1,910 bilhão. Em 2024, as compras foram de 476.267 toneladas (+24,9%), com receita de US$ 2,144 bilhões (+10,7%). O preço médio caiu de US$ 5.010 em 2023 para US$ 4.440 em 2024. A participação da China nas exportações brasileiras caiu de 45,4% em 2023 para 39,7% em 2024. Em maio de 2023, a China comprou 112.311 toneladas e, em maio de 2024, 98.989 toneladas.
Os Estados Unidos foram o segundo maior comprador, passando de 98.282 toneladas nos primeiros cinco meses de 2023 para 180.145 toneladas no mesmo período de 2024 (+93,1%). A receita cresceu de US$ 412,9 milhões para US$ 510,2 milhões (+23,5%), com a queda do preço médio de US$ 4.430 em 2023 para US$ 2.830 em 2024. A participação dos EUA no volume total exportado subiu de 11% para 15%.
Os Emirados Árabes Unidos subiram para a terceira posição entre os maiores compradores, importando 85.624 toneladas em 2024 (+275%), com receita de US$ 393,6 milhões (+288%). Em 2023, importaram 22.786 toneladas com receita de US$ 101,2 milhões. Os preços médios aumentaram de US$ 4.440 em 2023 para US$ 4.600 em 2024.
O Chile foi o quarto maior importador, passando de 34.447 toneladas em 2023 para 38.497 toneladas em 2024 (+11,8%). A receita aumentou de US$ 165,5 milhões para US$ 182,3 milhões. Os preços médios foram de US$ 4.800 em 2023 e US$ 4.740 em 2024. No total, 90 países ampliaram suas compras, enquanto 65 reduziram suas aquisições.