Publicado em 14/09/2021Frigoríficos seguem exercendo pressão sobre o mercado, tentando realizar compras em patamar muito mais baixo. “Por enquanto, as negociações não se concretizaram nesses patamares mais baixos, e acontecem em níveis de preço semelhantes aos da semana passada”, diz Fernando Iglesias, analista da Safras.
O fluxo de negócios permanece insignificante para o padrão recente. Os frigoríficos exportadores ainda operam remanejando suas escalas de abate em função da ausência de notícias acerca da China. “Quanto mais tempo demorar para o processo de retomada, mais desnorteado fica o mercado pecuário nacional, consequência da ausência de referências consistentes dos frigoríficos de maior porte”, assinalou o analista.
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Ao mesmo tempo, os dados de exportação ainda apontam para bom desempenho da carne bovina, e a tendência é que a ausência da China seja sentida de maneira mais enfática nos próximos relatórios semanais.
Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 304 na modalidade a prazo, ante R$ 306 a R$ 307 na sexta-feira (10). Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 292, contra R$ 295. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 306 a R$ 307, contra R$ 308. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 300 a R$ 301, estável. Em Uberaba (MG), preços a R$ 306 a arroba, inalterados.
Atacado
A carne bovina segue com preços acomodados no mercado atacadista. O quarto dianteiro ainda foi precificado a R$ 16,30. A ponta de agulha também permanece precificada a R$ 16,30, por quilo. Quarto traseiro ainda é precificado a R$ 21,50, por quilo. Com informações da Safras.
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