Publicado em 30/04/2021O mercado do Rio Grande do Sul registrou um avanço tímido na colheita de milho, com novos negócios em Tapejara a R$ 101,00, de acordo com a TF Agroeconômica. Além disso, o boletim da Emater/RS demonstrou pouquíssimo avanço em relação à semana passada nas áreas de colheita de milho.
“Assim, o percentual apontado pelo órgão foi de 82%, número que já havia sido divulgado na semana passada. Em relação à média dos últimos cinco anos, no entanto, que é de 76% para o período, o Estado encontra-se adiantado. Na comercialização, um mercado bastante lento, e produtores esperando melhores oportunidades de negócios, ou mesmo concentrando esforços na soja. Poucos foram os lotes hoje, e vimos apenas negócios em Tapejara, que repetiu os movimentos de ontem, e apresentou negócios a R$ 101,00 a saca, em pelo menos 1.000 toneladas. Ademais, indicações em Erechim a R$ 101,00 e em Arroio do Meio e Marau a R$ 99,00 a saca”, comenta a consultoria.
Em Santa Catarina os vendedores pedem até R$ 110,00 por saca, compradores apresentam resistência. “Há quem arrisque indicar, em um preço aberto, R$ 100,00 por saca, em lotes diferidos ou tributados, mas sem retorno por parte do vendedor. Para este, seu milho não vale menos que R$ 105,00, e as pedidas chegam até R$ 110,00. Na região de Videira, um pequeno negócio (cerca de 200 toneladas) foi colocado na indústria a R$ 102,50. Ademais, mercado bastante lento”, completa.
Com a seca afetando o desenvolvimento, o Paraná vê aumento no índice de lavouras ruins no Estado. “Os meses que iniciaram o ano de 2021 não apresentaram bons resultados em relação à chuva para o Paraná: em janeiro, choveu acima da média, em um índice médio de 343,0 mm, contra 205,7mm de sua média histórica. Por sua vez, os meses de fevereiro e março apresentaram índices abaixo da média, e abril deve repetir a mesma situação”, conclui. Com informações do Agrolink.