Publicado em 10/02/2021O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, há dificuldade de romper o novo ponto de máxima, uma vez que a demanda interna de carne bovina ainda atua como um importante limitador neste momento, avaliando o fraco desempenho das exportações durante a primeira semana de fevereiro somado ao quadro de descapitalização do consumidor médio que impossibilita um movimento mais robusto da carne no atacado.
“Em relação à oferta, os frigoríficos ainda encontram grande dificuldade na composição de suas escalas de abate. A entrada de animais de safra deve acontecer de maneira mais contundente em meados de março, dependendo ainda da decisão de venda do pecuarista”, assinala Iglesias.
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Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 305, ante R$ 304 na segunda-feira, 8. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 294, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 293, ante R$ 291. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 301, ante R$ 300.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, o cenário da demanda ainda impõe barreiras em relação à continuidade do movimento de alta da carne bovina. A descapitalização do consumidor médio amplia a demanda por proteínas mais acessíveis, enfaticamente a carne de frango. A carne suína também ganha relevância após a queda dos preços evidenciada no decorrer da segunda quinzena do mês, ganhando competitividade frente aos cortes nobres bovinos.
Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 15,60 o quilo, enquanto a ponta de agulha seguiu em R$ 15,60 o quilo. Com informações da Safras.
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