Publicado em 10/09/2020No 2º trimestre de 2020, foram abatidos 7,30 milhões de cabeças de bovinos, quantidade 8,0% inferior à obtida no 2° trimestre de 2019 e 0,3% acima da registrada no 1º trimestre de 2020.É o resultado mais baixo para um 2º trimestre desde 2011, levando em consideração a série histórica iniciada em 1997.
No 2º trimestre de 2020, foram abatidos 7,30 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 8,0% inferior à obtida no 2° trimestre de 2019 e 0,3% acima da registrada no trimestre imediatamente anterior. Trata-se do menor resultado para um 2º trimestre desde 2011. Na comparação mensal, abril apresentou a maior queda em relação à 2019, com 15,1% de cabeças abatidas a menos. Por outro lado, em junho foi detectado um aumento de 1,8%. A quarentena iniciada no fim de março de 2020, por conta pandemia do COVID-19, pode ter causado o maior impacto no mês subsequente, devido à reestruturação do setor para se adaptar ao cenário adverso.
O abate de 638,11 mil cabeças de bovinos a menos no 2º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por reduções em 22 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aquelas com participação acima de 1,0%, as reduções mais significativas ocorreram em: Mato Grosso (-165,71 mil cabeças), Pará (-92,23 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-75,54 mil cabeças), Rondônia (-67,64 mil cabeças), Bahia (-51,51 mil cabeças), São Paulo (-34,38 mil cabeças), Goiás (-32,30 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-31,88 mil cabeças), Tocantins (-22,06 mil cabeças), Maranhão (-17,40 mil cabeças) e Acre (-16,96 mil cabeças). Em contrapartida, as maiores variações positivas ocorreram em: Santa Catarina (+14,06 mil cabeças) e Minas Gerais (+10,04 mil cabeças).
No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 16,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,5%) e São Paulo (10,7%). Com informações do IBGE.