Publicado em 07/10/2019A abertura no mercado de exportações para a China e o aumento do preço da arroba fizeram com que os pecuaristas investissem mais em confinamento, na região norte do Mato Grosso. Tem produtor que aumentou o número de baias e de animais embarcados para o frigorífico.
A propriedade de Eusébio Zonta, pecuaristas de Sinop, a 503 km de Cuiabá, conta, atualmente com 5 mil animais. Ele investiu na estrutura para que possa receber mais 3 mil cabeças e aumentar o volume de animas engordados e encaminhados para abate.
Segundo ele, o último lote foi para o frigorífico no valor de aproximadamente R$ 150 a arroba.
“Resolvi investir na estrutura porque na período de chuva ficava inviável trabalho, agora, da forma que fizemos, é possível manter a engorda mesmo com tempo chuvoso”, afirmou ele.
Vendo as vantagens, o pecuarista Rodrigo Prante também apostou no confinamento. Ele iniciou as atividades há dois anos, e conta com pouco mais de 4 mil cabeças atualmente. Entretanto, o objetivo é chegar a seis mil animais.
Segundo ele, além do bom preço da arroba, outra notícia que dá ainda mais ânimo ao pecuarista, é a abertura do mercado da carne bovina para a China. Rodrigo também percebe que o mercado interno se mantém aquecido.
“Primeiro esse comunicado que a China vai entrar comprando carne brasileira, que foi o que proporcionou esse superávit na carne. Além disso, o brasileiro tá consumindo cada vez mais carne, então quanto antes eu poder chegar ao prato, melhor”, argumentou Rodrigo. Com informações do Cenário MT.