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Arroba do Boi - R$ (À vista)
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230,00 218,00 213,00
GO MT RJ
213,00 212,00 213,00
Reposição - SP - R$
Bezerro 12m 1790,00
Garrote 18m 2160,00
Boi Magro 30m 2570,00
Bezerra 12m 1400,00
Novilha 18m 1700,00
Vaca Boiadeira 2020,00

Atualizado em: 23/4/2024 09:36

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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Greenpeace abre fogo contra carne brasileira

 
 
 
Publicado em 01/06/2009

Relatório divulgado no final de semana pela entidade Greenpeace diz que "além de não conseguir evitar o desmatamento da Amazônia, o governo brasileiro contribui ativamente com ele, pois se tornou sócio de quem produz a destruição. Nos últimos dois anos, bilhões de dólares do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram concedidos a empresas pecuaristas responsáveis por 80% da devastação da floresta". Segundo a entidade, a cada 18 segundos, um hectare da Amazônia vira pasto.

Pelo relatório, só o setor pecuário na Amazônia brasileira responde por 14% do desmatamento global anual.

As três cifras foram retiradas de dados registrados pelo próprio governo e agora estão reunidas num informe de 140 páginas que o grupo ambiental Greenpeace divulgará hoje, sob o título "Abatendo a Amazônia".

"Através do BNDES, o governo tem formado alianças estratégicas com as cinco maiores empresas da indústria pecuária. Entre 2007 e 2009, essas empresas, responsáveis por mais de 50% das exportações brasileiras de carne, receberam US$ 2,65 bilhões do BNDES, em troca de ações do governo brasileiro", diz o documento. O Plano Agrícola e Pecuário 2008/09 liberou US$ 41 bilhões em linhas de crédito para aumentar a produção do setor agropecuário, 85% delas para agricultura industrial.

Fazendas em terra indígena e uso de mão de obra escrava

A entidade constatou que áreas protegidas foram invadidas pelos pecuaristas, localizando uma fazenda de gado instalada ilegalmente em terra indígena.

O Greenpeace diz que fazendas brasileiras que fornecem gado para o mercado mundial utilizam trabalho escravo.

"O maior incentivo econômico para a expansão do setor pecuário na Amazônia é a falta de governança. Fatores contribuintes incluem a corrupção, a desorganização, a capacidade limitada e a falta de coordenação entre diferentes setores do governo" - diz o documento.

O Greenpeace alerta que, ao financiar os desmatadores com dinheiro do BNDES, em troca de ações das empresas responsáveis pela destruição, o governo não só se torna parceiro na devastação como alimenta uma cadeia de outras indústrias, que "impulsionam involuntariamente" o desmatamento, através do que o grupo define como o "consumo cego" de matéria-prima resultante da devastação.

"A indústria pecuária na Amazônia brasileira é o maior vetor de desmatamento do mundo, responsável por um em cada oito hectares destruídos globalmente. Esforços para reduzir as emissões globais devem incluir mudanças no modo de produção do setor", diz o informe.

O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, sendo o maior exportador mundial de carne. Em 2008, de cada três toneladas comercializada internacionalmente, uma tinha o Brasil como origem. A preocupação do Greenpeace é com a disposição do governo em duplicar a participação brasileira no comércio global de carne, até 2018, sem tomar medidas para evitar que isso signifique a ampliação da derrubada da floresta. O plano do governo é que nesse período o Brasil forneça duas de cada três toneladas de carne comercializadas no mundo.

Para o coordenador do estudo, André Muggiati, a pesquisa revela como a destruição da Amazônia está conectada ao mercado mundial: - A situação é gravíssima. O governo brasileiro tem papel fundamental, porque investe em indústrias localizadas na Amazônia que, ao se expandirem, estimulam o desmatamento.

Para Muggiati, o governo precisa redirecionar investimentos para iniciativas sustentáveis: - Há necessidade de limpar a cadeia do desmatamento. Se as indústrias da pecuária assumirem compromisso de não comprar animais criados em áreas desmatadas, ganharão competitividade no mercado e vão agregar valor ambiental a seus produtos. Com informações do jornal O Globo.


 


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