Publicado em 15/10/2019A trajetória firme do boi fica mais evidente em estados com muito pouca participação de confinamento e, portanto, a dependência de animais de pastos sustenta os ganhos na ausência latente de oferta. É o caso de agora.
Nesta segunda (14), a valorização da @ sul-matogrossense já cortou muito a diferença média para São Paulo – que está em torno do R$ 163,00/165,00 – e a seguir a fase pode chegar aos R$ 160,00 até o fim de outubro. Mesmo que as chuvas cheguem e os frigoríficos tentem tirar a pressão.
A alta do estado chegou a ultrapassar Minas Gerais, cujo mercado é o que mais fica próximo do paulista em termos de preços.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
As pastagens totalmente secas estão elevando os preços na maioria das praças. Relatos colhidos no grupo AgroAgility, mostram boi em Cassilândia, vendido ao Frigorífico Mata Boi, a R$ 156,00.
Com embarque dia 18 de outubro. Vaca a R$ 146,00 completa a grade de preços da unidade nessa cidade do Nordeste do Mato Grosso do Sul.
Em Naviraí, também segundo reportado no mesmo grupo da consultoria, o JBS comprou hoje para embarcar dia 16, macho a R$ 155,00, vaca a R$ 143,00 e novilha a R$ 145,00.
Na outra ponta do estado, em Coxim, a cotação informada por Júnior Sidoni, é de R$ 155,00 nas médias e pequenas unidades. O JBS de Anastácio e Nova Andradina, no entanto, não estão comprando porque estaria muito escalado no boi a termo, de acordo com o pecuarista.
Na mesma região, Frederico Stella, de Aquidauna, registra que média padrão é de R$ 157,00, mas já teria havido negócios a R$ 160,00.
“O preço pode até está bom, mas a reposição está muito salgada também”, diz Sidoni.
As indicações mínimas de balcão da Scot Consultoria, descontando os impostos nos frigoríficos, também se elevaram nesta segunda (14). Campo Grande subiu a R$ 152,50, à vista, e R$ 154,50 no prazo. Com informações do Money Times.