Publicado em 06/08/2019A indústria de carne bovina dos EUA prometeu “redobrar os esforços” contra a uso de propagandas “enganosas e errôneas” que destacam os alimentos vegetais alternativos como se fossem carne verdadeira, de origem animal, segundo texto publicado nesta segunda-feira no portal GlobalMeatNews.
“Embora os alimentos substitutos da carne tenham atraído muita publicidade nos últimos dois anos, os dados mostram que a carne bovina real mantém 99,5% do mercado de varejo”, disse Alisa Harrison, vice-presidente sênior de marketing e pesquisa global da National Cattlemen’s Beef Association (NCBA).
Enquanto isso, continua a executiva, o consumo real de carne bovina continua crescendo. “Mesmo os consumidores que, às vezes, optam por comprar produtos alternativos à base de vegetais, continuam a comer carne, como sempre fizeram”, garantiu.
O vice-presidente sênior de assuntos governamentais, Colin Woodall, disse que busca, junto ao governo federal, garantir que a nomenclatura da carne bovina seja protegida no varejo contra a “carne falsa”. Ele também prometeu que a associação continuará a educar os consumidores sobre o que é exatamente a “carne falsa” à base de plantas disponível atualmente em supermercados e restaurantes.
“Quando os consumidores compram um bife ou meio quilo de carne moída, estão comprando um ingrediente: carne bovina”, disse Woodall. “Mas quando eles compram um produto específico de carne falsa, eles adquirem proteína isolada de ervilha, óleo de canola, óleo de coco refinado, celulose de bambu, amido de batata, extrato de suco de beterraba, entre outros ingredientes”, comparou, acrescentando: “Os que pensam que esses produtos de carne falsa são mais nutritivos e naturais do que a carne verdadeira estão equivocados; nós vamos fazer de tudo para que as pessoas saibam disso”. Com informações do portal DBO.