Publicado em 06/08/2018O mercado de reposição iniciou agosto com mais uma semana de valorização das referências. Foi a quarta semana consecutiva e a alta acumulada no período foi de 0,8%.
O mercado do boi gordo parece ainda não ter decolado como é esperado pelos recriadores e invernistas, que ficam na expectativa de oportunidades melhores na relação de troca. Comportamento também alinhado a seca instalada no país, que colabora com o baixo fluxo de movimentação neste mercado.
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Ou seja, na última semana das férias escolares, aparentemente, compradores e vendedores também optaram por “tirar uma folga” das negociações.
E para o confinador que está refazendo as contas para decidir se há viabilidade econômica para fechar o gado no cocho, desde o início de julho o boi magro está 2,2% mais caro em São Paulo, 1,6% em Goiás e 0,6% em Mato Grosso. A oferta tímida desta categoria permite este cenário.
Entretanto, a arroba do boi gordo também reagiu nestes estados, melhorando a relação de troca e garantindo maior poder de compra para o confinador. Fator positivo para as intenções de confinamento de segundo giro.
Mas vale destacar que só acertar na compra de bois magros pode não garantir resultados positivos no confinamento, outras variáveis devem ser analisadas. Com informações da Scot Consultoria.
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