Publicado em 22/02/2018O nível do rio Aquidauana recuou mais de um metro entre a noite desta quarta-feira (21), quando estava em 10,42 metros, até a manhã desta quinta (22), quando atingiu os 9,36 metros. Entretanto, a cidade que leva o mesmo nome do curso de água, ainda está alagada e com 50 famílias desalojadas. Elas estão abrigadas em salões paroquiais da igreja Católica.
O coordenador da Defesa Civil de Aquidauana, Mário Ravaglia, disse ao G1 que as duas pontes que ligam o município a cidade vizinha, Anastácio, e que até ontem estavam totalmente interditadas, já estão com liberação parcial, apesar do rio ainda estar mais de 6 metros acima do nível normal, que é de 3,30 metros.
Na ponte velha, carros pequenos já estão conseguindo fazer a travessia e na nova até veículos maiores. No entanto, a passadeira flutuante, montada pelo Exército na madrugada de quarta-feira, para impedir o isolamento do município permanece montada. Um trecho onde a estrutura de 144 metros foi ancorada já está seco, mas parte ainda está alagada.
Ravaglia disse ao G1 que ainda nesta quarta-feira, em razão da dimensão dos estragos provocados pela cheia do rio, que a prefeitura decretou situação de emergência. Nesta quinta-feira, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), deve visitar a cidade para conferir a situação e oferecer auxílio.
Os frigoríficos de Aquidauana e Anastácio tiveram as atividades suspensas nesta quarta-feira. Na unidade da JBS, três animais morreram afogados, outros 600 foram salvos, sendo parte transferidos para fazenda vizinha e outra sendo abatida. No outro frigorífico, os trabalhadores não conseguiram chegar ao local por causa do alagamento.
Também em decorrência da inundação, a prefeitura suspendeu as aulas da rede municipal até o fim desta semana. Os 4,8 mil alunos tinham retomado os estudos há três dias. Com informações do G1.