Publicado em 20/02/2018Com os estoques baixos, frigoríficos em São Paulo estão com dificuldade em compor os lotes, em que as escalas de abate estão por volta de 3,15 dias úteis. Além disso, as negociações seguem com referências de R$ 148,00/@ a vista, livre de impostos.
De acordo com o analista da Radar Investimentos, Douglas Coelho, as escalas de abate estão homogêneas, com competição por matéria-prima e alguns frigoríficos devem pagar mais ou diminuir os abates. “É possível que os frigoríficos aproveitem o diferencial de base, principalmente no Mato Grosso do Sul, que é comum fazer essa ponte“, destaca.
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Com as pastagens em boas condições, os pecuaristas preferem manter o gado nos pastos visando à melhora de precificação. O abate de fêmeas, segundo o analista, tende e aumentar no primeiro semestre e os produtores estão fazendo essa seleção.
“Passado o carnaval, o pecuarista consegue mensurar o balanço de pasto e conseguir negociar. A partir dos próximos dias terá uma normalidade no mercado”, diz.
As exportações estão ajudando a enxugar as ofertas do mercado interno e melhorando a competitividade pelo boi. A expectativa é que a Rússia volte a importar carne do Brasil em grande escala, já que, com a Copa do Mundo, o consumo de carne no país tende a ser maior. Com informações do Notícias Agrícolas.
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