Publicado em 22/01/2018A procura por consórcios para compra de máquinas agrícolas cresce entre os produtores. A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) estima que em 2017 o montante contratado para aquisição de tratores, colheitadeiras e implementos chegou a R$ 2,64 bilhões entre janeiro e novembro, dado mais recente disponível. A alta é de 20% em relação a 2016. “Aumentou tanto o número de contratos fechados quanto o valor de cada um”, conta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac. Também em conversa com a coluna, Alfredo Jobke, diretor de Marketing de um indústria de máquinas para a América do Sul diz que a produção recorde de grãos em 2016/2017 e o otimismo com a atual safra dão confiança ao setor agropecuário para aumentar ou renovar a frota.
No consórcio, produtores têm cerca de 100 meses para pagar, prazo semelhante ao do Moderfrota, principal linha do governo para financiamento de máquinas agrícolas. Mas, ao contrário deste, a prestação é fixa e não há juros embutidos, mas uma taxa de administração de 13%, em média, sobre o valor contratado. Como qualquer outro consórcio, o equipamento é entregue por sorteio. No caso da modalidade agrícola, porém, as parcelas são anuais, pagas na época da colheita. Com informações do portal Estadão.