Publicado em 17/08/2017A reforma da tributação das aplicações financeiras acabou desidratada pela pressa e pela fraqueza do governo no Congresso e vai se limitar à antecipação de imposto dos fundos exclusivos.
A mudança foi anunciada na quarta, junto com o aumento da previsão do déficit fiscal para este ano e para 2018 para R$ 159 bilhões.
Outras propostas, como acabar com a isenção das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), bem como dos certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agronegócio (LCA) saíram da pauta diante da oposição da bancada ruralista, uma das que apoiou o presidente Michel Temer, e do setor imobiliário.
Os dois bancos oficiais, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, maiores emissores de LCA e LCI, respectivamente, perderiam uma importante fonte de financiamento barato em um momento em que a economia ainda patina.
A medida teria de ser aprovada pelo Congresso, e o governo não está em condições de abrir outra frente de combate para aumentar imposto. Com informações do portal Exame.