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Bezerra 12m 1400,00
Novilha 18m 1700,00
Vaca Boiadeira 2020,00

Atualizado em: 25/4/2024 11:04

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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Aftosa: Brasil pode parar de vacinar em até 5 anos

 
 
 
Publicado em 26/11/2015

O Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC) e o Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa (Giefa) buscam articular a cadeia produtiva da carne bovina no Brasil e no exterior para eliminar a doença na América do Sul até 2020.

Em coletiva de imprensa realizada em São Paulo nesta quarta-feira, dia 25, líderes das entidades defenderam que o país tem condições de se tornar livre da enfermidade com vacinação já em 2016 e esboçam projetos para fim gradativo da campanha nacional de vacinação nos próximos cinco anos.

O presidente do Giefa, Sebastião Guedes, antecipou que amostras foram coletadas nos rebanhos do Amapá, Roraima e de parte do Amazonas para sustentar o pleito do Brasil a ser reconhecido como zona livre da febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) já em 2016.

Guedes ressalta que os procedimentos ainda não foram finalizados, mas diz que não deve haver surpresas negativas. "Acho que não vai dar nada. A última vez que Amazonas apresentou um caso foi em 2004. Roraima também não tem recebido nada da Venezuela", acrescenta.

A maior parte do rebanho nacional já conta com a credencial, mas somente Santa Catarina é reconhecido como zona livre da febre aftosa sem vacinação.

Acesso a mercados

O presidente do CNPC, Tirso de Salles Meirelles, afirmou que a pecuária nacional tem investido em produtividade e cedido hectares à agricultura nos últimos anos, mas que a manutenção da vacinação contra a febre aftosa pode representar um empecilho financeiro a este processo.

"Investimos e somos eficientes da porteira para dentro, mas precisamos de rentabilidade para continuar. E, para isso, é preciso erradicar a febre aftosa", explica, acrescentando que o valor agregado da carne bovina no exterior aumenta significativamente quando importadores consideram que não há risco de transmissão da febre aftosa.

É o caso do Japão, que chega a pagar US$ 20 mil por tonelada de língua bovina importada, ante média atual de US$ 4 mil toneladas do Brasil - que não tem acesso ao mercado in natura japonês.

Na mesma linha, Guedes estima que há um mercado importador estimado em US$ 12 bilhões ao ano ao qual o Brasil não tem acesso devido à manutenção de barreiras comerciais com base sanitária na aftosa. Os exemplos são Japão, Estados Unidos, México, Canadá e Coreia do Sul.

Cabe ressaltar, porém, que os norte-americanos abriram seu mercado à carne bovina in natura do Brasil este ano, embora os embarques não tenham sido realizados por questões burocráticas naquele país, além de pressão contrária por parte de pecuaristas norte-americanos.

O CNPC e o Giefa apoiam a decisão do Paraná de tentar alcançar a credencial de zona livre sem vacinação. O governo estadual chegou a anunciar o fim da vacinação já neste ano, mas depois voltou atrás, justificando o contingenciamento orçamentário imposto pela crise econômica.

O Paraná precisaria investir na construção de postos de controle nas fronteiras para almejar o novo status. As entidades têm a meta de levar a credencial a todo o país até 2020, mas ainda discutem como o objetivo deve ser alcançado.

Propostas iniciais incluem a manutenção da vacinação para garrotes (6 meses de idade) e bovinos de leite pelos próximos anos, período em que o rebanho atual (213 milhões de cabeças) será abatido totalmente e permitindo a renovação do estoque sem aplicação da vacina.

As entidades também comentaram o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária na Faixa de Fronteira, lançado pelo Ministério da Agricultura ontem. A medida é tida como positiva pelas instituições, mas as entidades cobram que a ministra Kátia Abreu tire as ações do papel e invista os R$ 125 milhões previstos para os próximos cinco anos.

Venezuela

O diretor do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa), Ottorino Covisi, também compareceu à coletiva de imprensa liderada pelo CNPC e pelo Giefa. O Panaftosa integra a Organização Mundial da Saúde (OMS) e é um instrumento de interlocução de brasileiros e latino-americanos para organizar o plano de erradicação da febre aftosa até 2020.

Covisi destaca que o Paraguai tem avançado no combate à enfermidade após o último caso (ocorrido há quase quatro anos), e que o principal fator de risco hoje é a Venezuela. "Trabalhamos com as autoridades em países e no Brasil, mas nossa fortaleza é onde mais se necessita. Neste momento, é a Venezuela", afirmou.

O governo venezuelano, porém, também tem lentamente avançado. A Panaftosa pôde, em maio, realizar sua primeira missão ao país para averiguar a situação da enfermidade no país. "Nas últimas duas semanas voltamos à Venezuela para assegurar sua situação viral", nota Covisi.

Porém, ele ressalta que o acesso ainda é limitado a "algumas áreas", mas que mesmo isso sugere "grande mudança na colaboração, em relação aos últimos dois anos".Com informações do portal Estadão.


 


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