Publicado em 02/09/2015Mercado firme. A estabilidade na maioria das praças demonstra como o mercado está "brigado". Com a oferta restrita, as indústrias têm dificuldade de comprar boiadas por preços menores.
Porém, quando a pressão de compra aumenta, como ocorreu na última terça-feira (1/9) em quatro praças, os preços sobem. Isso deixa clara a dificuldade para alongar as escalas.
Acompanhe as cotações do mercado do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Embora a população tenha seu poder de compra reduzido ao longo de 2015, o início de mês ainda gera algum estímulo às vendas de carne e os frigoríficos com escalas mais curtas acabam saindo às compras com mais força.
Esse cenário é comum a todo o país.
A exceção é o Rio Grande do Sul. As pastagens de inverno no estado conferem, neste período do ano, mais facilidade de terminação de boiadas.
Enquanto na média das demais praças o mercado subiu 1,6% em agosto, no Rio Grande do Sul os preços recuaram 4,9% em Pelotas e 8,8% na região Oeste, onde as cotações atuais são as menores de 2015.
Embora nas duas últimas semanas o mercado tenha parado de cair no Rio Grande do Sul, não há dificuldade para compor as escalas de abate. Com informações da Scot Consultoria.