Publicado em 06/05/2015A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, e a presidente Dilma Rousseff lançaram, na manhã desta quarta, dia 6, o Plano de Defesa Agropecuária (PDA) 2015/2020, que define estratégias e ações para evitar e combater pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros.
A ministra do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome, Tereza Campello, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e representantes de entidades do setor estão presentes na ocasião. Dilma Rousseff assinou decretos que alteram o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), a classificação vegetal, a regulação aos medicamentos veterinários genéricos, o decreto do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) Riispoa que altera o Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e o PDA na região do Matopiba (delimitação agrícola que inclui Maranhão, Tocantis, Piauí e Bahia) e seu comitê gestor. Foi assinado, ainda, um pacto de cooperacao entre o Mapa e entidades agropecuárias.
O PDA introduz um novo modelo de gestão eficiente, capaz de fortalecer uma ação conjunta em nível federal, estadual e municipal. O plano atualizará diversas normais sanitárias à realidade do agronegócio no país, além de adaptar procedimentos e capacitar ainda mais os técnicos a tomarem decisões na área sanitária com base em conhecimento científico e análise de risco.
– O PDA funcionará como um elemento fundamental para que o Brasil tenha possibilidade de que a expansão da produção se dê sem dificuldades. Simplificar não quer dizer perder a fiscalização, mas fiscalizar de forma inteligente. Nós confiamos nos produtores e aquilo que não for uma prática correta e nem adequada será de responsabilidade do produtor e terá consquências legais. Antes de que se esteja errado, vamos supor que esteja certo. É essa a ideia – declarou Dilma Rousseff.
Kátia Abreu defendeu a defesa é um instrumento de organização da produção, garantindo a qualidade do alimento e a segurança alimentar.
– As mudanças apenas começaram. Transformaremos o país em uma referência em defesa agropecuária – disse.
O plano se sustenta nos pilares de modernização e desburocratização; marco regulatório, que consiste em atualizar leis e padronizar diretrizes; suporte estratégico – investigação, avaliação e gestão de riscos; suporte estratégico, sustentabilidade econômica, metas de qualidade e avaliação e monitoramento. Entre as metas de qualidade já anunciadas estão a erradicação da febre aftosa, da tuberculose bovina, da mosca das frutas, das praga dos citrus e do bicudo-do-algodoeiro. Com informações do Canal Rural.