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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Violência preocupa produtores rurais em Goiás

 
 
 
Publicado em 06/03/2015

A insegurança nas áreas rurais do estado levou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, a convocar produtores, Sindicatos Rurais (SRs), cooperativas e associações para discutir o tema na sede da entidade, nesta quinta-feira, 5 de março. Para que todos os questionamentos fossem esclarecidos, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Joaquim Mesquita, participou do encontro e afirmou que não irão faltar homens, combustíveis e carros para o patrulhamento rural. Segundo Schreiner, reuniões como esta, que envolveu produtores, polícia e entidades representativas, são fundamentais para o avanço do setor.

O encontro objetivou proporcionar uma proximidade maior entre a segurança pública e os setor rural, além de alertar quem vive nas áreas rurais sobre a importância de registrar o Boletim de Ocorrência sempre que houver algum tipo de infração. “Só assim poderemos mapear o estado segundo o nível de criminalidade de cada região, além de contabilizar os casos e mensurar de fato a situação”, explicou Mesquita. Para Schreiner, o mal que vem gerando o aumento da criminalidade tem suas causas na intensificação do tráfico de drogas e suas consequências na elevação do número de furtos e roubos a propriedades rurais. “Quando a violência é combatida nas grandes, médias e pequenas cidades, a violência chega até a roça. Então é o momento de discutir com mais afinco a questão”, pontuou.

Segundo levantamento, só na zona rural de Aparecida de Goiânia foram registradas 342 ocorrências de furto e roubo entre o início de 2014 e fevereiro de 2015. O estado está dividido entre 18 Delegacias Regionais da Polícia Civil. Das nove unidades que fizeram o levantamento até a manhã desta quinta-feira (5), a regional Goiânia registrou 5 ocorrências no período, a de Jataí 116 ocorrências, a de Porangatu 94 ocorrências, a de Rio Verde 33 ocorrências, Iporá 185 ocorrências e a de Ceres 54 ocorrências. Além disso, na regional de Águas Lindas foram registradas 33 ocorrências e na de Catalão 262 ocorrências.

Durante o encontro, também foi apresentada a estrutura de segurança formada pelo Grupo de Repressão a Crimes Rurais e de Divisas, pelo Comando de Operações de Divisas (COD), pela Patrulha Rural e pelos Grupos Especiais de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Gepatri). “A questão de segurança é de todo o Brasil. No caso de Goiás precisamos aproveitar esse momento para discutir a nossa estrutura de combate ao crime, além da infraestrutura da secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária. É preciso saber como estamos em relação aos equipamentos, ao efetivo e à fiscalização dos trabalhos”, destacou José Mário.

Patrulhas rurais

Dentro do tema segurança rural, a questão das patrulhas rurais foi bastante debatido. Produtores tiveram a oportunidade de falar e puderam entender como funciona o envio e o monitoramento das viaturas. “Recentemente locamos 85 caminhonetes que estão circulando pelas áreas rurais do estado. Em minha opinião a quantidade é suficiente, mas o governador Marconi Perillo já se comprometeu a adquirir mais caso haja necessidade. Atualmente nós fazemos o monitoramento em tempo real. Em Rio Verde, por exemplo, viaturas foram monitoradas durante 30 dias e nós descobrimos que elas só rodaram durante 17. Isso me entristece muito e nos mostra que existem problemas pontuais. Mas eu estou me comprometendo: vamos solucionar. Nossa intenção é ampliar a sensação de segurança de quem mora fora da cidade”, esclareceu o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Joaquim Mesquita.

Orientações ao alcance de todos

Para levar adiante um trabalho em conjunto, conforme defendeu José Mário, e auxiliar a polícia estadual, a Faeg e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás – entidade da qual Schreiner é presidente do Conselho Administrativo – lançaram ao final do encontro a Cartilha de Segurança Rural. O material foi produzido em parceria com Segurança Pública e Fundepec, e traz as principais orientações de segurança para quem vive no campo. Além disso, contém também os contatos das 17 Delegacias Regionais da Polícia Civil, 18 Comandos Regionais da Polícia Militar e dos mais de 130 Sindicatos Rurais.

Criada em 2006, a Comissão de Segurança Rural e Assuntos Fundiários da FAEG tem como objetivo intermediar as discussões entre os produtores e órgãos representantes da segurança em Goiás. Além disso, atua de forma preventiva, orientando as famílias do campo no combate à criminalidade e dando suporte nas questões de direito á propriedade. O presidente da Comissão, Arno Weis, que também é presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras esteve presente na ocasião e fez questão de destacar o trabalho desenvolvido pelas patrulhas rurais. “Quero chamar a atenção para a importância dos policiais que andam nas viaturas das patrulhas rurais. Eles não podem ser substituídos, pois fazem amizade com os produtores e acabam firmando uma espécie de parceria. É disso que precisamos. Nos ajudando vamos conseguir diminuir a quantidade de crimes que vem tirando o sono de quem vive no campo”, afirmou.

Além de Arno, representando o agropecuarista, também estiveram presentes o vice-presidente da FAEG e presidente da Aprosoja Goiás, Bartolomeu Braz Pereira, o consultor do Sistema FAEG e presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Arthur Toledo, o superintendente executivo da Agricultura, Antônio Flávio de Lima, e cerca de 50 presidentes de SRs. Já representando o governo estadual, além de Mesquita também compareceram o delegado geral da Polícia Civil (PC), João Carlos Gorski, o coronel Victor Dragalzew Júnior – que representou o comandante-Geral da Polícia Militar (PM) Coronel Silvio Benedito Alves, e o comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Carlos Henrique Helbingen.

Também estiveram presentes no evento a presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Helenir Queiroz, da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), José Evaristo Santos, da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Goiás (OCB-GO), Haroldo Max e do Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias (CTPA), José de Fava Neto.

Casos frequentes

Para ilustrar a situação, alguns produtores presentes na reunião desta quinta-feira (5) compartilharam experiências pessoais. Foi o caso do produtor de Cristalina, Alécio Maróstica, que foi sequestrado enquanto sua propriedade era roubada. “Eu sou a pessoa nesse auditório que mais torce para que essa ação conjunta dê certo, mas sou também a que menos acredita nisso. Quero parabenizar a Faeg e a secretaria de Segurança, mas acho que é preciso modificar a legislação, antes de tudo”.

Para o coronel Victor Dragalzew Júnior, Alécio tem razão, o que não significa que a PM não precise buscar constantemente meios de melhorar a qualidade dos serviços prestados à comunidade rural. “Estamos finalizando a capacitação dos policiais que protegem a área rural. Ao todo, são quase 500 homens que foram treinados pelo Comando de Divisas. Agora precisamos de outros atores: produtores, presidentes de SRs, entidades que representam o setor e quem mais puder ajudar”, disse.

Além de histórias como a de Alécio Maróstica, vários casos foram registrados em Goiás. Na terça-feira (3), João Barbosa da Silva, de 35 anos, conhecido como João do Porco, foi apresentado na Delegacia Estadual de Homicídios (DIH). Ele é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em roubo a propriedade rurais, sempre com uso de violência. Além da parte patrimonial, eles cometiam violência física e sexual com as vítimas. Um dos casos foi registrado em Caldas Novas e as investigações duraram sete meses.

O produtor rural de Rio Verde, Ederaldo Brucceli, foi vítima de furto no mês de outubro passado. Da propriedade que fica na região São Thomaz, os ladrões levaram 48 toneladas de cloreto de potássio que estavam armazenados em um local distante da sede da fazenda. Segundo o produtor, graças à rápida ação da polícia após a realização do boletim de ocorrência, o adubo foi encontrado 72 horas após. “Logo que percebemos o ocorrido, já comunicamos a polícia, fizemos todo o registro e eles começaram o patrulhamento, todo o material foi encontrado no município de Santa Helena em caminhões e a quadrilha foi presa”, contou o produtor.

Em janeiro deste ano, uma quadrilha com 12 pessoas foi presa pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri), de Rio Verde. O grupo agia na Região Sudoeste do Estado, com foco principal nas cidades de Rio Verde, Caiapônia e Montividiu, além de Iporá, no Centro Goiano. De acordo com a Polícia Civil, em um ano o grupo chegou a roubar duas mil cabeças de gado além de defensivos agrícolas e maquinário.

Na ocasião, o delegado Danillo Proto, titular do Gepatri de Rio Verde afirmou que, caso a fazenda tivesse ocupada o grupo rendia os proprietários, apartava o gado e levava os animais. A quadrilha ainda praticava furtos em propriedades rurais desocupadas. Em uma das propriedades 41 cabeças de gado foram roubadas de uma única vez e o prejuízo chegou a R$ 60 mil. No total, foram quase seis meses de investigação. Com informações da FAEG.


 


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