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Atualizado em: 18/4/2024 15:01

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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Estudo da FIESP prevê o mercado do agro em 2015

 
 
 
Publicado em 26/11/2014

Mais do que às incertezas nos fronts doméstico e externo, que turvam as perspectivas para oferta e demanda em 2015, o agronegócio brasileiro terá que novamente se ajustar a uma virada de ciclo econômico que, como as anteriores, afetará as estratégias, as rentabilidades e o ritmo de expansão de suas principais cadeias produtivas.

Nada com poder para tirar o setor dos trilhos do crescimento, é verdade. Mas, como aponta o trabalho "Outlook Fiesp 2024: Projeções para o Agronegócio Brasileiro", um cenário mais desafiador que o imaginado nos últimos anos, quando o país passou a ser apontado como a grande solução global para atender ao crescimento da demanda global por alimentos. E boa parte desses desafios está no próprio país.

"O agronegócio não está isolado do restante da economia brasileira e, assim como todos os outros setores, sofre com a estagnação do crescimento econômico. Principalmente quando a produção é impulsionada, sobretudo, pelo mercado doméstico, como no caso das proteínas animais, café e etanol, por exemplo. As projeções do Outlook deixam claro que os rumos que o governo dará à economia irão interferir, de forma bastante expressiva, nos resultados do agronegócio", afirma Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Produzido em parceria pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp e pela MB Agro, braço da consultoria MB Associados, o "Outlook" destaca como fatores presentes no tabuleiro global que influenciarão o campo brasileiro a recuperação da economia americana, a tensão entre Rússia e Ucrânia e o fortalecimento do consumo como alavanca do avanço da China.

A resultante do cruzamento desses fatores tende a ser positiva para o setor no país, mas há riscos. Se a reação dos EUA, por exemplo, tem poder para manter o dólar em elevação e beneficiar as exportações brasileiras, a contrapartida é o aumento da pressão baixista sobre as cotações das commodities referenciadas nas bolsas de Nova York e Chicago.

"A recuperação americana também pode levar investidores a apostarem em outros ativos e a reduzirem os investimentos especulativos em commodities", diz Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro. "Os fundos voltaram a ter entre 10% e 20% das posições [em alguns mercados futuros nas bolsas americanas], ante 50%, com picos de até 90%, nos últimos anos, em um movimento que elevou em 10% a 15% os preços", completa Alexandre Mendonça de Barros, diretor da MB Agro.

Para muitos analistas, essa elevação à qual se refere Mendonça de Barros foi artificial, não refletiu fundamentos e atrapalhou muita gente, por provocar uma volatilidade até então estranha ao setor. Para outros, conferiu liquidez e a atratividade a esses mercados e garantiu um novo status para produtos como milho, trigo e soja no mercado financeiro.

No caso das desavenças entre Rússia e Ucrânia que eclodiram neste ano, em um primeiro momento o Brasil foi beneficiado, mas ninguém garante que a situação favorável vai perdurar, o que pode tumultuar um pouco os planejamentos dos segmentos envolvidos.

Após sanções impostas aos russos por EUA e países da União Europeia, entre outros, Moscou suspendeu as importações de diversos produtos agroalimentares desses mercados e abriu mais espaço principalmente para as carnes brasileiras. Mas a situação, além de gerar reclamações entre os exportadores barrados, em algum momento será revertida.

O fator China, aparentemente, é o que embute menos ameaças ao agronegócio brasileiro. Ninguém duvida da desaceleração da economia chinesa, mas o consumo de alimentos não só tem sido poupado da tendência como deverá seguir em forte em expansão, como quer Pequim.

Nesse contexto, Costa realça que as estimativas indicam que haverá mais 93 milhões de famílias nos centros urbanos da China até 2025, o que implica a continuidade do incremento da demanda do país por produtos de maior valor agregado, com destaque para proteínas como as carnes e os lácteos.

"A China teve que abrir mão de seu projeto de autossuficiência alimentar e está fazendo suas escolhas. Uma delas foi pela produção de milho em detrimento da soja", observa Mendonça de Barros. Essa "escolha" foi vital para que, graças à soja, a China se consolidasse como o principal cliente do agronegócio brasileiro no exterior ao longo dos últimos anos.

De volta ao Brasil, onde estão concentrados os temores de Skaf, o principal problema apontado é o magro crescimento previsto para 2015 e seu impacto principalmente sobre a demanda interna de proteínas animais, grande destaque positivo em 2014. "E, se 2015 será um ano de baixo crescimento, 2016 permanece uma incógnita", reforça Costa.

Por conta dessas incertezas, que afetam a confiança da iniciativa privada, abre-se um abismo entre projeções para a demanda que ilustra bem o nível de dificuldades que a cadeia produtiva de carne terá para definir seus próximos passos.

Em um cenário otimista, o consumo doméstico de carne suína crescerá 29% em relação ao patamar de 2013, o de carne de frango aumentará 23% e o de carne bovina, 22%. No horizonte pessimista, ainda haverá incrementos, mas mais modestos - 16%, 16% e 15%, respectivamente.

"No total, a diferença entre os dois cenários é de 1,5 milhão de toneladas, volume equivalente à exportação total de carne bovina em um ano", afirma Benedito da Silva Ferreira, diretor do Deagro/Fiesp.

E há adversidades localizadas. É o caso da seca que derrubou a colheita de café neste ano - e que terá reflexos também em 2015 -, da persistente queda da demanda global por suco de laranja e, claro, a crise da área sucroalcooleira, marcada pela perda de competitividade do etanol.

Ao fim e ao cabo, os resultados do trabalho costurado por Fiesp e MB Agro confirmam a desaceleração do crescimento da produção e das exportações das principais cadeias brasileiras do agronegócio na próxima década - como já sinalizara o trabalho do ano passado, tendo em vista a acelerada expansão desde o início dos anos 2000 -, mas também apontam que as médias brasileiras permanecerão, em geral, superiores às mundiais (ver infográfico acima).

Assim sendo, a participação do Brasil nas exportações globais de produtos como soja, milho, açúcar e carnes suína e de frango deverá aumentar até 2024, enquanto na carne bovina a tendência apontada pelo "Outlook" é de relativa estabilidade.

No caso do açúcar, a fatia até lá poderá chegar a expressivos 55%, ante os 42% estimados para este ano de 2014. No da soja, a previsão que consta no trabalho também impressiona, pois é de crescimento de 41% e 50%, enquanto no milho o cenário aponta para uma expansão da participação brasileira nas exportações mundiais de 15% para 20%. Na carne de frango a expectativa é de alta de 40% para 42%, na carne suína de 7% para 8% e na carne bovina poderá haver uma queda de 17% para 16%, por conta da forte demanda interna.

Em contrapartida, arroz, feijão e trigo deverão continuar dependentes de importações. Até 2024, as importações poderão corresponder a 9% do consumo doméstico de arroz, enquanto no feijão a fatia prevista é pequena (2%) e no trigo, segmento no qual a dependência já é grande, poderá aumentar para 46%.

Todos esses movimentos, para Fiesp e MB Agro, significam que a agropecuária brasileira precisará de 239,5 milhões de hectares em 2024, ante os 235,5 milhões ocupados hoje. Para as lavouras, a tendência é de expansão, de 55 milhões para 63,4 milhões de hectares, enquanto para a pecuária a curva é descendente, de 180,5 milhões para 176 milhões. Com informações do Valor.


 


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